Tragédia volta a relançar o debate sobre a presença dos animais junto de crianças pequenas.
Em San Diego, nos Estados Unidos, um cão da raça staffordshire terrier matou um bebê de apenas três dias. Alegadamente, o cão, chamado Polo e que pesava 44 kg, estaria deitado na cama junto com os donos e o bebê recém-nascido. O cão teria lançado um ataque feroz contra o pequeno bebê, que não resistiria aos ferimentos. Os pais levaram o menino de imediato para o hospital, mas os médicos já não conseguiram salvar sua vida.
O cão foi colocado em quarentena e ainda não se sabe se será abatido ou se regressará, dentro de alguns dias, para casa de seus donos. Para já, a agência que tem a guarda do animal ainda não recebeu qualquer indicação, pelo que se supõe, os donos do cão ainda não decidiram o que fazer quanto a vida do animal.
As autoridades também abriram um inquérito sobre esse caso e aguardam ainda saber qual a causa exata da morte do menino. De acordo com as informações divulgadas, a família estava deitada na cama, partilhando um momento de ternura entre o casal, o bebê e o cão, quando a mãe do bebê tossiu de repente, o cão, possivelmente assustado pelo ruido espontâneo, atacou o bebê.
O casal ainda conseguiu separar rapidamente o animal de cima do bebê, mas o menino era frágil demais e, com apenas três dias de vida, não teve forças para sobreviver a esse ataque. O sargento Tu Nguyen, da polícia de San Diego, apenas revelou que se tratou de uma lesão traumática, não especificando as zonas do corpo afetadas pelas mordidas do cão. Por isso mesmo, as autoridades estão aguardando ainda pelo relatório completo dos médicos para apurar a verdadeira causa de morte do bebê.
O staffordshire terrier é um cão de raça pit bull e é considerado perigoso, existindo até várias restrições sobre a procriação dos mesmos. De acordo com o jornal Guardian, essa foi já a quarta criança a ser morta nos Estados Unidos da América por um pit bull no ano de 2016. O acidente está lançado novamente o debate sobre a coabitação de cães, especialmente os de raças perigosas, com crianças pequenas.
E o leitor, o que pensa desse caso? Seria capaz de ter um cão de raça perigosa junto com suas crianças pequenas? Acha que os pais tiveram culpa nesse caso? Deixe sua opinião.